Entre os pingos de calor, junto à estrada e seguindo as pegadas das árvores ao longe, esqueço a ilha e os que regateiam ao sol. Tenho o maço de tabaco vazio e resta-me um único cigarro indiano, daqueles que o brasileiro de sotaque europeu me oferecia sempre. Não tenho fósforos. A segunda e a terceira passa, sabem-me sempre melhor depois de acendê-las com madeira. A quarta também. Fico-me pelo isqueiro que a diva me ofereceu. Ao olhar os campos, abano levemente a cabeça ao ritmo de um bazar que não cheguei a conhecer. Talvez um dia, à tardinha, quando o calor se começar a desfazer enquanto as conversas ganham cor. Hoje não. Hoje, tenho uma missão.
Se não a cumprir, matam-me. Se o fizer, mato-me.
Ao som de Vaguement la Jungle "Donner"
agosto 03, 2006
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