Depois de dias e dias enfiado na gruta, sem sol, sem mar a perder de vista, sem sorrisos a resvalarem-me no ombro, sem perguntas banais e relógios com ponteiros nos devidos lugares, só na companhia do teclado, procuro tentativas de regresso. Mas não tenho claro o fio da meada, se calhar por não ter a certeza onde ele começa. Talvez preferisse alguns dias estendido no sofá de estimação, a roer pêssegos, ler Maigrets e ouvir todos os sons que me vierem à cabeça, por muito inocentes que sejam. E nas pausas dos interrogatórios, enquanto acompanho o velho Jules num copo de cerveja, reflectir e meditar enormidades.
... Sauver moi même... Se calhar começando pela barba (só dos lados) e pelo duche.
Ao som de La Troupe du Teatre de la Porte de Saint Martin "Sauver le Peuple (Godspell)"
agosto 17, 2007
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